Justiça da Paraíba nega pedido de indenização de vizinha de Hulk por som alto e poeira em festa de casamento
15/09/2025
(Foto: Reprodução) Hulk ganha na Justiça processo que vizinha alegou som alto e poeira em casamento
Reprodução/Instagram
A Justiça da Paraíba negou o pedido de indenização feito por uma vizinha do jogador Hulk pela alegação de som alto e poeira durante uma festa de casamento realizada pelo atleta em João Pessoa, em janeiro deste ano. O g1 teve acesso à decisão judicial, que negou todos os pedidos alegados.
No processo, a vizinha alegou diversos pontos que, segundo ela, eram passíveis de indenização. Durante os preparativos para realização do casamento de Hulk e Camila Ângelo, em 7 de janeiro, a vizinha, que mora ao lado do terreno onde foi realizada a festa, alegou que o processo de limpeza do local gerou poeira que entrou no apartamento dela, causando problemas respiratórios em sua filha, de 13 anos, e no pai, de 70 anos.
A vizinha também disse que foi colocado um gerador de energia a diesel em frente ao imóvel, que fez fumaça e odor fortes. Ela ressaltou que no dia do evento houve barulho intenso e fumaça, o que teria impossibilitado ela de permanecer no apartamento, inclusive causando sintomas físicos, como tontura.
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A magistrada entendeu que não ficou comprovada a ocorrência de poeira, fumaça ou barulho excessivo provenientes do evento, nem antes no estágio de preparação. Ela também rejeitou os e-mails anexados como prova e vídeos feitos pela vizinha sobre as alegações.
De acordo com a juíza, também não houve prova testemunhal ou laudos médicos que comprovasse as denúncias.
Em relação ao som alto durante o casamento, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Seman) informou nos autos que houve autorização formal para o evento acontecer, com monitoramento de som. Da decisão, cabe recurso por parte da vizinha.
De acordo com a advogada de Hulk, Marisa Ramos, "foi provado com todos os documentos e autorizações que a festa foi autorizada pelos órgãos competentes e que passaram a auferir o barulho e está dentro do permitido".
O Tribunal de Justiça da Paraíba informou que o pedido de indenização por danos morais foi, primeiramente, analisado por uma juíza leiga e, posteriormente, homologado, por uma juíza titular do caso, no Juizado Especial Cível de João Pessoa.
Além do próprio jogador, uma empresa, que produziu o casamento, também foi citada na denúncia, no entando, também teve o pedido de indenização contra si negado.
A vizinha pode entrar com recurso na Turma Recursal, mas caso não faça o processo vai ser arquivado.
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